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A marca Surforma, da Sonae Indústria e a ColorADD estabeleceram uma parceria para permitir às pessoas daltónicas tomarem decisões mais informadas na escolha dos acabamentos e revestimentos das suas casas. A empresa portuguesa é pioneira a primeira do setor da madeira e derivados a adotar o código universal de cores na sua oferta para construção e decoração.
A Surforma é a marca especializada em laminados e compactos para áreas de design de interiores, mobiliário e arquitetura da Sonae Indústria. Criado pelo designer português Miguel Neiva, o ColorADD é um código universal de cores que pode ser usado pelos cerca de 350 milhões de daltónicos em todo o mundo.
O código permite aos daltónicos perceberem quais as cores de determinada peça de mobiliário e de roupa, a cor da linha do metro ou dos lápis que está a utilizar. Apoia-se nas cores primárias (ciano, magenta e amarelo), às quais foram acrescentados o preto e o branco para criar uma forma geométrica básica. A conjugação dos símbolos permite representar todas as cores existentes.
Este sistema de identificação de cores para daltónicos surgiu para minorar um problema que afeta cerca de 10% da população masculina e 0,5% da população feminina mundial. Na sequência da parceria e que já está a ser implementado em todas as gamas de produtos Surforma, marca que agrega a oferta de laminados e compactos da empresa.
Para Ana Teotónio Pereira, coordenadora de marketing e comunicação da Sonae Indústria, esta parceria “visa ajudar as pessoas daltónicas a identificar de forma correta as cores dos materiais, contribuindo para uma maior informação no momento de escolha. É mais um passo no caminho que queremos trilhar de reforço constante da oferta aos nossos clientes.”
De acordo com Miguel Neiva“ o objetivo foi sempre integrar o código em soluções em que a cor tem de ser um fator determinante de identificação ou escolha como é o caso natural dos materiais de acabamentos e revestimentos da Sonae Indústria”.
O ColorADD está hoje presente em mais de 80 países em todo o mundo quer através das exportações nacionais, quer através de empresas locais que adotaram o código.
