Panificação Arte Branca tem um dos pães mais saudáveis de Portugal

Com a intenção de promover a redução do teor de sal no pão, por parte das empresas da indústria da panificação em Portugal, a Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia (DC-FPC), em parceria com o Museu do Pão, acabam de anunciar o vencedor da Promoção “Coração São”.

O melhor pão, em valor nutricional e sabor, garantiu a vitória à padaria “Arte Branca – Panificação, Lda”, situada em Matosinhos, que vê o seu pão saudável reconhecido a nível nacional. A par com este reconhecimento, a padaria Arte Branca abraça a possibilidade de apoiar uma instituição de solidariedade social, tendo decidido atribuir o prémio monetário, no valor de sete mil e quinhentos euros, à instituição “Missionários de S. João Baptista”.

A promoção “Coração São”, com a atribuição do respectivo prémio, nasceu com a missão de promover a qualidade do Pão Português, sensibilizando para a necessidade de o tornar mais saudável, nomeadamente através da redução de teor do sal. Também o teor de fibra, gordura, açúcar e sapidez pesam na qualidade do Pão Português e, consequentemente, na definição de uma dieta alimentar mais saudável em Portugal.

A atribuição do Prémio contou com a tomada de decisão de representantes da Dc-FPC, Museu do Pão, Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC) e Universidade de Aveiro (UA).

A Promoção “Coração São” apresentou uma dimensão nacional, tendo contado com a participação de padarias de todo o país, incluindo as que já integram o projecto “Pão.Come da ARSC. Reunidas neste projecto, em prol de um pão mais saudável, as padarias participantes vêm reforçar a mensagem, transmitida por estudos recentes, de que a redução de 20 a 35% de sal, na alimentação, pode diminuir, em 25%, o risco de doença cardiovascular e traduzir-se numa redução da sua mortalidade, em cerca de 20%.

Um estudo coordenado pelo Professor Jorge Polónia revelou que, se cada português reduzisse a ingestão de sal em 1 grama por dia, poderiam evitar-se 2.640 mortes por ano e que, se essa redução atingisse os 4 gramas diários, os ganhos em saúde poderiam traduzir-se em menos 7.000 mortes anuais. Segundo o mesmo autor, Portugal encontra-se no topo da tabela dos países europeus em que é maior a relação entre a mortalidade por acidente vascular cerebral e a ingestão média diária de sal.

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