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No dia 27 de março, celebra-se o Dia Internacional do Queijo e, para assinalar a data, a Starbucks propõe uma experiência surpreendente a todos os amantes deste delicioso manjar: combiná-lo com café. Embora seja fora do comum, o café e o queijo podem ser um excelente casamento. França e alguns países nórdicos já se renderam a esta prática, ideal para momentos de refeição como o brunch. Ainda assim, em Portugal, são poucos os que conhecem os segredos desta união, que pode parecer contraditória, ainda que seja uma questão de tempo até que se transforme em tendência.
De um ponto de vista gastronómico, esta junção “faz sentido” diz MiguelCoelho, Coffee Ambassador da Starbucksem Portugal, que explica que para conseguir um ritual perfeito é essencial saber que a combinação não pode ser feita com todos os cafés nem com todos os queijos. “Ao contrário do que possa parecer, há cafés que formam um par natural com o queijo, porque muitos dos aromas que se encontram nos grãos torrados (nozes, caramelo, chocolate, flores, frutas) também se encontram no queijo”, comenta.
O primeiro passo está na seleção do café certo. Neste sentido, os cafés da Ásia-Pacífico são dos mais adequados para combinar com queijo. Enérgicos e assertivos, estes cafés são a melhor opção graças ao seu corpo forte, que se traduz numa maior densidade, e à sua torrefação intensa, qualidades que fazem com que o sabor do café não seja disfarçado com o do queijo.
Na Starbucks, a opção ideal é o café Sumatra, cultivado meticulosamente na ilha indonésia que lhe dá nome. O seu corpo, denso e cremoso, oferece uma sensação suave, mas persistente na boca. A acidez é baixa e os seus aromas lembram um bosque e terra húmida. As notas complementares são compostas por nuances doces como o caramelo, o chocolate e a calda de açúcar.
Em segundo lugar, o queijo selecionado deve realçar as notas do café. Tal como numa combinação com vinho ou cerveja, nem o café nem o queijo devem superar-se na intensidade: devem complementar-se para conseguir a máxima expressão dos dois elementos. Geralmente, as variedades mais suaves e cremosas funcionam bem, especialmente nos cafés indonésios, que lembram elementos clássicos do queijo como toques de ervas aromáticas, compotas ou frutos vermelhos. Por isso mesmo, os queijos azuis não são aconselháveis, já que desequilibram a mistura, sobrepondo-se ao sabor do café e eliminando por completo os seus aromas e sabores.
O Coffee Ambassador da Starbucks propõe a seguinte seleção de queijos:
Queijo da Serra: com este queijo de sabor intenso e textura suave, conseguimos equilibrar o corpo e a acidez do café. Por vezes, na combinação dos elementos notamos que o característico gosto salgado do queijo da Serra se torna subtil, o que permite apreciar ambos os sabores na boca. Ao fazer a junção do café com o queijo da Serra, o ideal será escolher um queijo mais amanteigado de aroma suave e textura cremosa fazendo assim uma combinação perfeita, maximizando a experiência sensorial.
Queijo com ervas aromáticas:com este queijo temperado, procura-se um equilíbrio entre o corpo e a acidez do café. Graças aos toques aromáticos do queijo, sobressaem na boca esses aromas tão característicos da região Ásia Pacífico, sem perder a força e a intensidade do café. Em relação às variedades, existe uma infinidade de opções para desfrutar o momento: toques de alecrim, ervas finas, tomilho.
Queijo curado: os verdadeiros amantes de queijo, que gostam de sensações fortes, não precisam de renunciar aos queijos com grande intensidade de sabor para esta experiência de sabores. Por exemplo, com o queijo de nisa conseguimos de novo uma mistura perfeita, já que ambos os elementos não se sobrepõem um ao outro, complementam-se. O café suaviza e mistura o sabor do queijo curado sem perder qualquer paladar. O resultado? Uma autêntica explosão de sabores e sensações.
