Turismo equestre é estratégico para consolidar o turismo no Alentejo e Ribatejo

Alter do Chão foi palco da assinatura de um protocolo de cooperação entre a Companhia das Lezírias, a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão (EPDRAC) e o Grupo Vila Galé, com o objetivo de dinamizar o turismo equestre na região e promover a valorização do cavalo lusitano.

Com esta parceria, pretende-se alargar a oferta de experiências para hóspedes do e visitantes, tornando Alter do Chão num destino de referência para os amantes da cultura equestre.

Estiveram presentes cerca de 150 convidados, entre eles, o Presidente da Câmara Municipal de Alter do Chão, Francisco Miranda; Eduardo Oliveira e Sousa, Presidente da Companhia das Lezírias; José Santos, Presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo; o secretário de estado da Agricultura, João Moura; e Vera Tita, diretora da EPDRAC.

“A colaboração entre o setor público e privado desempenha um papel fundamental na valorização do património e na qualificação dos serviços turísticos, elevando a qualidade e atratividade da experiência dos visitantes. O Alentejo e o Ribatejo são destinos de excelência, onde a tradição, a história e a inovação se unem para fortalecer a oferta turística. O recente protocolo firmado entre a Companhia das Lezírias, o Grupo Vila Galé e a Escola Profissional de Alter é um passo estratégico para consolidar o turismo na região, reforçando a qualificação profissional, a valorização do património e a excelência dos serviços. Este modelo de desenvolvimento, assente na colaboração entre entidades públicas e privadas, tem sido determinante para o crescimento sustentável da região. Aqui está a prova de que, juntos, podemos criar grandes empreendimentos turísticos, promovendo o Alentejo e o Ribatejo como referências no panorama nacional e internacional” afirmou José Santos, Presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Um dia dedicado ao turismo equestre e à cultura

No âmbito do evento, os convidados foram recebidos na entrada da Coudelaria de Alter por alunos da EPDRAC a cavalo, que acompanharam a comitiva até ao hotel Vila Galé Collection Alter Real, onde se iniciou o programa do dia que contou com uma demonstração de falcoaria, destacando a importância desta prática enquanto património imaterial da humanidade, observação da Eguada na chegada e partida para o campo, visita ao Lagar e Enoteca, visita às instalações do Hotel Vila Galé Alter Real, e uma série de apresentações no Picadeiro D. José de Athayde, a saber: Exibição da Charanga da GNR, Atuação dos alunos da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão e uma exibição da Escola Portuguesa de Arte Equestre.

Arte Equestre Portuguesa declarada Património Imaterial da Humanidade

A Arte Equestre Portuguesa foi classificada em 2024 como Património Imaterial Cultural da Humanidade, na reunião do comité responsável da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). A classificação é o resultado de um processo iniciado em 2015 e desenvolvido em parceria pela Associação Portuguesa de Criadores do Puro-Sangue Lusitano, pela Parques de Sintra, que gere a Escola Portuguesa de Arte Equestre, e pelo município da Golegã. A Arte Equestre Portuguesa foi integrada no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial em 2021.

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